Festival de cinema Lumière arranca em plena pandemia

Festival de cinema Lumière arranca em plena pandemia
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De  Euronews
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As portas da 12ª edição do Festival de cinema Lumière abriram este sábado em plena segunda vaga pandémica de Covid-19 na cidade francesa de Lyon. Apesar do coronavirus, estiveram presentes estrelas da sétima arte, como Oliver Stone ou Mads Mikkelsen.

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Arrancou este sábado a décima segunda edição do Festival de cinema Lumière com convidados que viajaram até Lyon apesar das restrições em vigor tanto em França como na Europa.

Na abertura estiveram personalidades como Oliver Stone, Jacques Audiard, Viggo Mortensen e também o dinamarquês Mads Mikkelsen. Alguns viajaram de automóvel.

"Quero dizer... Estes são tempos loucos, todos nós sabemos, com as máscaras e tudo o mais. Por isso, nos poucos locais que estão abertos nós temos que ir e celebrar... Até porque não sabemos se a atividade ainda existe", declarou à Euronews, Mads Mikkelsen.

O ator Viggo Mortensen explicou terem sido "convidados para Cannes mas não houve festival... Mas acho que hoje este é um pequeno Cannes".

A realizadora Alice Rohrwacher disse que acredita que "esta crise da Covid colocou em evidência a grande diferença entre uma visão coletiva e uma visão individual, agora mais do que nunca sentimos os incentivos para regressar a uma visão coletiva das coisas".

Já o também realizador Ladj Ly garante que afirmar que "o cinema não está morto, que os cinemas estão abertos, é um forte sinal e não devemos hesitar em ir ver filmes e apoiar o cinema neste difícil período é importante fazê-lo.

O realizador norte-americano Oliver Stone, diz "adoramos assim, o espetáculo! Não é o mesmo que ficar em casa, aqui há pessoas que reagem ao mesmo tempo que nós e é isso, é emocionante".

Em vez de 5000 pessoas o evento foi limitado a mil, público que na abertura oficial esteve perante os convidados no palco.

"Filmes e convidados de prestigio vão suceder-se durante uma semana para a projeção de grandes filmes restaurados e também a estreias excecionais", concluiu, em Lyon, Frédéric Ponsard repórter da a Euronews.

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