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Continua o Êxodo de Nagorno-Karabakh

Continua o Êxodo de Nagorno-Karabakh
Direitos de autor  Кадр из репортажа Euronews
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De Nara Madeira
Publicado a
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Continua o Êxodo de Nagorno-Karabakh, a incerteza é grande mas os combatentes arménios desta cidade do Azerbaijão estão prontos a ir até ao fim.

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A incerteza e um cessar-fogo que não aconteceu, continua a levar à fuga dos habitantes de Nagorno-Karabakh. Mulheres, crianças e idosos, principalmente, deixam a região sem saber o que lhes reserva o futuro ou se voltarão a ver os seus familiares. E a ansiedade por não se saber o que vai acontecer a quem fica é grande. 

Uma senhora apresenta, à repórter da euronews, um dos seus filhos, antes de partir. Tem dois e estão ambos na linha da frente. Ela queria ficar mas os filhos pediram-lhe para partir.

Mas a indefinição não acaba no momento em que partem. Um casal de idosos, de Stepanakert, que ruma à capital da Arménia, Erevan, não sabia sequer onde ia ficar quando chegasse ao destino.

*Na linha da frente*

Na linha de frente, perto da cidade de Martuni, o acesso era escrupulosamente controlado e nenhuma entrevista foi permitida nesta manhã onde a tranquilidade era apenas interrompida pelo barulho, longínquo, provocado pelos combates.

A enviada da euronews ao terreno, Amanda Coakley, explica que "nas últimas duas semanas, a linha da frente tem evoluído, constantemente, mas do lado arménio com posições permanentes. Os arménios estão a fazer uma guerra de trincheiras, mas também têm de se defender da força aérea azeri".

E a única coisa visível eram os restos de um drone abatido há alguns dias. Uma arma letal que é uma novidade num conflito de décadas e com perdas colossais. E abatê-los não é tarefa fácil, devido às suas dimensões e porque estão fora do alcance, por voarem a grande altitude.

*Enterrar os mortos*

Fora do campo de batalha, mais precisamente no cemitério de Stepanakert, abrem-se novas sepulturas ao lados das centenas daqueles que já morreram neste conflito.

Aqui, e tendo-se consciência de que o fim é incerto e que não há solução à vista, está-se preparado para continuar a enterrar os mortos enquanto for preciso continuar a lutar.

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