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Populares juntam-se a estudantes contra Orbán

Populares juntam-se a estudantes contra Orbán
Direitos de autor Zoltan Balogh/MTVA - Media Service Support and Asset Management Fund
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De  Teresa BizarroZoltán Siposhegyi
Publicado a
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No dia da revolução húngara, a contestação ao primeiro-ministro saiu à rua

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"Por toda a nossa liberdade" foi o lema  escolhido por milhares de pessoas que saíram à rua, em Budapeste, esta sexta-feira. Uma marcha convocada por estudantes universitários húngaros, mas que registou a adesão de muitos populares.

No dia em que se assinalavam 64 anos da revolução húngara contra a União Soviética. Na mesma praça onde começou a revolução de 1956, a população protestou contra o que dizem ser a perda de independência da Universidade de Teatro, Cinema e Artes, de Budapeste. Os alunos estão em protesto desde o início de setembro, altura em que a direção da universidade se demitiu dizendo que o governo lhes tinha retirado a autonomia.

Áron Molnar, ator húngaro que aderiu ao protesto, afirma que "a retórica dos novos líderes é muito perigosa e que os jovens não podem ser acusados de terrorismo nem ser ignorados". 

Os manifestantes tornaram-se um símbolo da resistência ao primeiro-ministro Viktor Orbán. Nas palavras de ordem escolhidas para este dia feriado podia ouvir-se: já provámos que é possível fazer uma revolução.

Nesta sexta-feira, um tribunal húngaro declarou que a greve dos trabalhadores da universidade é ilegal. Mais uma acha para a fogueira do descontentamento.

A marcha está já para além da exigência de uma educação independente. O protesto ganhou o peso de crítica aos últimos 10 anos. Os manifestantes querem também liberdade para os tribunais, para a comunicação social e para as organizações não governamentais.

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