Web Summit em modo virtual com estrelas mundiais

Ter aquela que se apresenta como a maior cimeira de tecnologias do mundo em modo exclusivamente virtual até parece fazer sentido. Mas, em ano de pandemia, era isso ou o cancelamento puro e simples de um encontro que continua a ter como base Lisboa, de 2 a 4 de dezembro, apesar das propostas aliciantes para mudar o evento para a Ásia.
E os temas que estão a gerar o entusiasmo da Web Summit são determinantes para todos.
"As criptomoedas vão tornar-se cada vez mais importantes. Porquê? Porque a China prepara-se para lançar uma com o apoio do Estado", sublinha Paddy Cosgrave. "É possível que o dólar seja substituído num muito curto espaço de tempo, o que pode enfraquecer bastante o papel dos Estados Unidos no mundo", continua o presidente executivo do evento. "Teremos primeiros-ministros, ministros, presidentes do mundo inteiro a participar virtualmente na Web Summit. Mas alguns estarão presentes em Portugal para a semana", conclui.
Ao primeiro-ministro António Costa juntam-se mais de 800 intervenientes, quer do espetro político, como Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, quer do desportivo, como a tenista Serena Williams, quer do entretenimento, como o ator Chris Evans ou o realizador Ridley Scott.
No meio de tudo isto estão inscritos mais de 2500 jornalistas para debater as frentes de combate face às falsas notícias ou fake news.