Voluntários preparam Natal para famílias carenciadas

Ajuda alimentar em Londres
Ajuda alimentar em Londres Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Pedidos de ajuda alimentar aumentaram 61% no Reino Unido.

PUBLICIDADE

Há um número que torna esta realidade muito imediata: há mais 61% de procura de bancos alimentares no Reino Unido do que havia em 2019. Os dados continuam: estima-se que a pandemia tenha atirado mais 120 mil crianças para um contexto de pobreza que abrange agora 23% da população, cerca de 15 milhões de pessoas.

A jornalista Victoria Smith salienta precisamente que a situação exige um trabalho cada vez mais dependente do voluntariado e do espírito de solidariedade.

Michelle Grimley pertence a uma associação chamada GoodGym, em Londres, na qual os membros ajudam a comunidade local indo de bicicleta ou a correr, ou seja, fazendo desporto também.

"Preparamos sacos com comida para pessoas sozinhas, casais ou famílias pequenas. Colocamos o básico: chá, café, açúcar, comida enlatada, massa, arroz, e coisas para o Natal. Tentamos garantir que tenham o suficiente para as refeições durante a semana", explica Grimley.

Há também projetos para ocupar as pessoas e iluminar o lado sombrio do que se viveu até agora.

"Temos um grupo no WhatsApp aqui no bairro. As pessoas têm reagido muito bem às iluminações na rua e têm cuidado umas das outras. Isso sente-se nos dias festivos como nas comemorações do fim da Segunda Guerra e durante o verão. Têm celebrado juntos, na rua. Se calhar antes não havia este espírito de comunidade. As pessoas sempre foram simpáticas, mas agora vê-se que tentam fazer boas ações", conta um residente Jon Restall.

"Ligámos as luzes, fomos passando pelas casas e vimos vizinhos a partilharem um copo de vinho. Foi um belo momento, muito inspirador", diz outra moradora, Nicola Wetherall.

E, apesar de tudo, tem havido uma procura incessante pelos elementos tradicionais desta época, como o pinheiro de Natal.

Stephen Lyall vive nas redondezas e aponta que "as pessoas ficam animadas, dão mais cor à casa, cantam músicas de Natal, para recordar alturas da vida em que foram mais felizes".

Outro pedido que ecoa regularmente aqui, e que no fundo será comum a todos: que 2021 seja melhor.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Natal com menos restrições e Ano Novo mais limitado

Cozinhou, arrumou e até entregou refeições: príncipe William voltou aos compromissos públicos

Girafa de espécie rara sai à rua pela primeira vez no Zoo de Chester