Europa avança a diferentes velocidades face à evolução da segunda vaga da pandemia de coronavírus
A icónica Porta do Sol, em pleno centro de Madrid, não contará este ano com a tradicional celebração da noite de Ano Novo, que reúne sob o seu relógio milhares de pessoas.
As autoridades cancelaram os festejos numa das medidas de combate à pandemia em Espanha.
Ainda assim, cresce o otimismo no país, face à queda na taxa de incidência do coronavírus, pela primeira vez desde setembro com menos de 231 casos por 100.000 habitantes.
No Reino Unido, que registou esta sexta-feira mais 504 mortes e perto de 16300 novos casos, o governo diz estar "confiante" na possibilidade de ter 800.000 doses da vacina já na próxima semana e prevê iniciar a campanha de imunização já na terça-feira.
Lembrando que a pandemia ainda está longe de estar terminada, o diretor-executivo do Programa de Emergências Sanitárias da Organização Mundial de Saúde frisou que as vacinas são apenas um dos instrumentos de combate à Covid-19.
Michael Ryan, diretor-executivo do Programa de Emergências Sanitárias da OMS:"Vacinas não é igual a zero Covid. Vacinas e vacinação significarão um poderoso instrumento, mas não farão o trabalho sozinhas."
Se a segunda vaga da pandemia está a perder força nalguns países da Europa, noutros está ainda em franca ascensão.
A Hungria registou esta sexta-feira 189 mortes, o mais elevado balanço diário desde o início da pandemia. O país está atualmente na quarta posição das nações europeias com a mais elevada taxa de infeções.