Restrições não abrandam mesmo com a chegada da vacinas.
A segunda vaga de Covid-19 na Europa obrigou vários países a voltarem às restrições e as economias europeias sofrem também um segundo golpe. Foram registados mais de 20 milhões de casos desde que o vírus chegou ao continente europeu no início do ano. Nos últimos sete dias, quase 40% dos novos casos em todo o mundo foram detetados na Europa.
Mesmo com a chegada das vacinas, as restrições não abrandaram. Dois dos principais estados da Alemanha avançam em direção a medidas rígidas, mesmo durante o período de Natal. A Baviera acaba de confirmar o encerramento de lojas e escolas e a proibição da venda de álcool em locais públicos.A Saxónia avança com controlos na fronteira com a Polónia e a República Checa, numa altura em que Academia das Ciências da Alemanha aconselha a imposição de um confinamento nacional.
Para além dos períodos de quarentena, os governos apostam nos testes em massa. A Eslováquia conseguiu reduzir a taxa de infeção por Covid-19 em cerca de 60% numa semana. Os trabalhadores foram obrigados a apresentar um certificado de saúde recorrendo aos testes rápidos. Qualquer pessoa que obtivesse resultado positivo tinha de cumprir um período de quarentena com a família, mas com o pagamento do salário integral durante 10 dias de isolamento.
O Reino Unido começou o programa de vacinação, mas o Primeiro Ministro Boris Johnson é realista sublinhando uma imunização gradual e uma longa batalha pela frente. Com a possibilidade de imposição de duras restrições na altura do Natal, já que os dados mostram que as infeções aumentaram na capital do país.