UE quer abordagem coordenada à variante identificada no Reino Unido

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De  Joao Duarte Ferreira
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O anúncio já levou à suspensão de todas as ligações terrestres, marítimas e aéreas entre vários países europeus e o Reino Unido

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A União Europeia quer uma abordagem coordenada relativamente à variante do coronavírus identificada no Reino Unido.

Após um encontro de emergência, os estados-membros sublinharam a importância de manter as fronteiras abertas na zona Schengen e no repatriamento de cidadãos europeus no Reino Unido.

A Comissão Europeia deverá anunciar linhas de orientação esta terça-feira.

Falando à imprensa, o chefe da diplomacia alemã afirmou que o país não tem provas conclusivas quanto aos perigos associados à nova variante do vírus.

"Vamos coordenar de perto com os estados-membros da União Europeia sobre os próximos passos a tomar. Especialmente sobre as medidas a tomar depois de 31 de dezembro. É importante ter uma abordagem comum e que as entradas ou a proibição de voos não possam ser realizadas através de outros estados-membros da União", disse o chefe da diplomacia alemã, Heiko Maas.

A França foi mais longe impedindo mesmo todo o trânsito proveniente do Reino Unido.

O presidente francês, ele próprio a cumprir quarentena por ter testado positivo à Covid-19 na semana passada, disse ao conselho de ministros que os testes são essenciais à reabertura das rotas comerciais.

"Estamos igualmente a considerar testes sistemáticos à chegada, vamos provavelmente pedir testes PCR negativos à chegada. E claro, precisamos de ver como é que os nossos cidadãos podem regressar. Já recomendámos a realização de testes PCR se pretendem deslocar-se", adiantou Emmanuel Macron.

Ao mesmo tempo, a Agência Europeia dos Medicamentos anunciou não existirem provas de que a vacina não seja eficaz contra a nova variante do vírus da Covid-19.

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