Presidente da Comissão Europeia diz que "é importante que a população esteja disposta a ser vacinada"
A vacinação contra a covid-19 será o grande desafio da Europa nos próximos meses, com a prioridade a ser dada aos profissionais do setor da saúde que combatem a covid-19 na linha da frente e às fatias mais vulneráveis da população.
O sucesso da campanha de vacinação é essencial para o regresso à normalidade e mesmo que a vacina não seja obrigatória, é altamente recomendada.
Para Ursula von der Leyen, "é importante que as pessoas estejam dispostas a ser vacinadas" porque "as vacinas são seguras e eficazes e protegem não só quem as toma mas também quem as rodeia."
A presidente da Comissão Europeia diz ainda que a Europa "está bem preparada devido à estratégia de vacinação comum", sublinhando que "é melhor aprender a 27 do que seguir isolado".
Apesar dos apelos, existem demasiadas pessoas que hesitam ou até recusam a vacina contra a covid-19. O movimento antivacinas tem vindo a crescer no Velho Continente e em alguns países, como a França ou a Polónia, sondagens recentes indicam que perto de metade da população tem intenções de recusar a vacina.
Na Grécia, o primeiro-ministro e a presidente deram o exemplo no combate ao medo e à ignorância e foram os primeiros a ser inoculados. A chefe de Estado reforçou a confiança na comunidade científica:
"Este Natal a ciência deu-nos o melhor presente, graças ao esforço dos investigadores que passaram noites em claro para tentar desenvolver uma vacina capaz de lidar com esta pandemia o mais rapidamente possível."
Em Portugal, um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública revela que só cerca de cinco por cento dos portugueses recusa levar a vacina, mas dois terços dos inquiridos ainda preferem esperar para ver.