A Guiné começou a vacinação, em fase experimental, com a vacina russa, Sputnik V. Para além da Rússia, o país encomendou vacinas também à China
Por enquanto, será vacinado um número limitado de voluntários, num período experimental, mas o país encomendou 2 milhões de doses da vacina russa.
Sakoba Keita, diretor-geral da Agência Nacional da Saúde, explica: "Encomendámos dois milhões de doses para podermos vacinar as pessoas vulneráveis da República da Guiné e encomendámos também na República Popular da China e isso para testemunhar o compromisso do governo em passar à ofensiva e utilizar esta última estratégia que nos serviu durante o Ébola"
Para dar o exemplo e afastar receios, foi o ministro da defesa, Mohamed Diané, de formação científica, o primeiro a ser vacinado com a Sputnil V. O ministro afirmou, na ocasião, que esta é a prova da "determinação do governo em lutar eficazmente contra a pandemia", acrescentado que a vacinação será extensiva a toda a população e todos os que queiram ser vacinados, poderão sê-lo.
A vacina será eficaz com duas doses, com um intervalo de três semanas.
No momento em que era vacinada, a ministra da Ação Social, Hawa Béavogui, diriiu condolências às famílias enlutadas pela pandemia e aos doentes.
A Guiné já registou mais de 13 mil casos de infeção pelo novo coronavírus e 80 mortos, entre os quais diversas personalidades políticas.