Polacos pedem demissão do governo

Polacos pedem demissão do governo
Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
De  Teresa Bizarro com AP
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Em causa a nova lei do aborto que praticamente impede a interrupção voluntária da gravidez

PUBLICIDADE

Polacos voltam a sair à rua em protesto pela nova lei que praticamente proíbe o aborto. Manifestação pelo segundo dia consecutivo frente ao Tribunal Constitucional - o coletivo que deu luz verde à lei que impede a interrução voluntária da gravidez em caso de mal-formações no feto - mesmo que não exista possibilidade de sobrevivência.

O protesto desta quinta-feira teve vários momentos de tensão entre manifestantes e polícia. Pelo menos três pessoas foras detidas.

Entre o protesto e a esperança, os manifestantes prometem não baixar o tom da contestação. Aleksandra explica que a decisão empurra as pessoas para fora do país. Diz que não quer partir e garante que vai lutar "enquanto tiver força e esperança de que as coisas mudem".

Magda, uma outra manifestante entrevistada nas ruas de VArsóvia, diz que a Argentina representa "um bom exemplo" com o qual se pode aprender. Lembra que "após anos de luta pelos direitos das mulheres, o aborto foi legalizado" no país sul-americano. Mantém a esperança de que é possível ganhar esta "luta pela liberdade, mesmo que demore tempo.

Até à entrada em vigor da nova lei, 98% dos abortos legais na Polónia eram feitos na sequência de mal formações detetadas nos fetos. O protesto já não é apenas pela reversão da lei do aborto, mas também pela demissão do governo.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Nova lei do aborto entra em vigor na Polónia

Morte de grávida provoca protestos contra lei do aborto na Polónia

Oitenta anos depois, a França assinala o direito de voto das mulheres