Países da UE recebem primeiros lotes da vacina da Astrazeneca

Países da UE recebem primeiros lotes da vacina da Astrazeneca
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De  euronews

Áustria, Hungria e França receberam este sábado os primeiros lotes da vacina da Astrazeneca. Profissionais de saúde alemães começam este domingo a trabalhar em UCI portuguesa.

A Áustria recebeu os primeiros lotes da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. O Conselho Nacional de Vacinação recomendou que esta vacina não seja utilizada nas pessoas com mais de 65 anos.

A Hungria também recebeu as primeiras doses da vacina da Astrazeneca, a quarta a chegar ao país, depois das da Pfizer/BioNtech, Moderna e Sputnik V.

"A União Europeia reservou 300 milhões de doses desta vacina, e destas mais de 6 milhões vão chegar à Hungria em parcelas semanais", afirmou Antal Feller, diretor-executivo da Hungaropharma. 

As primeiras vacinas da Astrazeneca também já chegaram a França. São 273 600 doses que se destinam a profissionais de saúde com menos de 65 anos. 

"Esta vacina tem uma vantagem em relação à anterior. Podemos guardá-la no frigorífico e não no congelador, como a anterior. Isso significa que quando a recebemos ainda podemos guardá-la durante um certo tempo, o que não será o caso, porque vamos imediatamente utilizar todas as doses, no frigorífico a temperaturas bem mais clássicas entre os 2 e os 8 graus", destaca Brigitte Bonan, farmacêutica chefe do Hospital Foch. 

Em Fernhill Heath, nos arredores de Worcester, no Reino Unido, os habitantes fizeram fila para fazer testes à Covid-19, depois de um caso da variante da África do Sul ter sido detetado na área.

"Quero realçar que ainda é cedo e que temos taxas de infeção neste país, ainda muito, muito altas... Portanto, lembrem-se como ainda é duro, de quão alta é esta taxa de infeção, e que devemos trabalhar juntos para ultrapassar isto", disse o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, num vídeo partilhado no Twitter. 

Em Portugal, os profissionais de saúde enviados pela Alemanha para ajudar a tratar doentes Covid devem começar a trabalhar este domingo. A equipa, composta por oito médicos militares e 18 enfermeiros, vai tratar de oito doentes numa nova unidade de cuidados intensivos num hospital privado, em Lisboa.

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