RDC: Bruxelas condena ataque contra caravana ONU

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De  Isabel Marques da SilvaBrian Carter
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O presidente do conselho europeu, Charles Michel, disse estar "chocado" e que a UE continuaria a "apoiar a RDC nos esforços para garantir a paz.

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O ataque que vitimou o embaixador italiano na República Democrática do Congo (RDC), Luca Attanasio, e outras duas pessoas que com ele seguiam numa viatura da ONU, causou choque em Bruxelas.

O presidente do conselho europeu, Charles Michel, disse estar "chocado" e que a UE continuaria a "apoiar a RDC nos esforços para garantir a paz.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Bélgica, Sophie Wilmes, classificou a emboscada como uma "violação do direito internacional".

O chefe da diplomacia da Itália, Luigi di Maio, abandonou uma reunião em Bruxelas, com os homólogos dos 26 países da União, para regressar a Roma e acompanhar o caso pessoalmente.

“Estamos a ativar todas as instituições competentes para poder descobrir o mais rapidamente possível a verdade sobre este vil ataque que sofreram estes funcionários públicos, que perderam a sua vida. Vamos tomar as medidas para fazer o repatriamento dos corpos o mais rapidamente possível", disse Luigi di Maio aos jornalistas.

A identidade dos atacantes ainda não foi determinada, mas a região por onde passavam a caravana com veículos do Programa Mundial Alimentar, uma agência da ONU, é conhecida por ser regularmente alvo de milícias armadas e bandidos.

As Nações Unidas mantêm uma importante missão de manutenção da paz no leste da RDC, onde há 25 anos se desenrola um conflito pela posse dos recursos naturais.

A União Europeia também financia projetos humanitários na região, ao nível da assistência a deslocados, apoio à nutrição e à saúde.

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