UE sanciona funcionários mas não oligarcas russos

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De  Isabel Marques da SilvaEfi Koustokosta
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As sanções serão aplicadas no âmbito da recente legislação para punir violações de direitos humanos a nível global.

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Funcionários russos envolvidos na nova pena de prisão do líder da oposição Alexei Navalny serão alvo de sanções da União Europeia. A decisão dos ministros dos Negócios Estrangeiros dos 27 países, reunidos segunda-feira, em Bruxelas, foi tomada por unanimidade.

"A Rússia está a transformar-se num estado autoritário e a afastar-se da Europa. Os ministros foram unânimes na interpretação das recentes ações e respostas russas como sendo um claro sinal de que o país não está interessado na cooperação com a União Europeia. Pelo contrário, a Rússia parece interessada no confronto e na desvinculação face à União Europei", disse Josep Borrell, chefe da diplomacia da União Eurpeia, em conferência de imprensa.

As sanções serão aplicadas no âmbito da recente legislação para punir violações de direitos humanos a nível global.

Apesar dos apelos de Navalny, não foram sancionados oligarcas, isto é, figuras poderosas a nível económico próximas do regime do Presidente Putin.

"Se esta política continuar, vai ajudar Putin a fazer evoluir um regime que agora é autoritário para uma plena e robusta ditadura, o que seria muito perigoso para o mundo no século XXI. Obviamente que já é muito difícil conseguir fazer algo que atinja os interesses económicos de Putin na Europa, que atinja grandes projetos de construção que já estão em curso. Certamente que tal ação causaria alguns danos à economia europeia. Mas chegamos a esta situação e mais cedo ou mais tarde, os europeus terão de o fazer", explicou Leonid Volkov, chefe de gabinete e diretor político da Alexei Navalny, em conferência de imprensa.

Josep Borrell explicou que, legalmente, ainda não é possível tomar essas. As sanções agora aprovadas deverão entrar em vigor dentro de uma semana.

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