Um "computador" com dois mil anos

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De  Ricardo Figueira
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Graças aos raios X a três dimensões, um grupo de cientistas britânicos conseguiu entender o funcionamento desta máquina da Grécia Antiga.

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É um dos mais antigos antepassados do computador a ser encontrado. Pesquisadores britânicos conseguiram agora entender o mecanismo deste objeto enigmático, chamado "máquina de Anticítera" (nome da ilha grega perto da qual foi encontrado), que os gregos usavam há mais de dois mil anos para medir os movimentos dos astros. O objeto foi recuperado do mar em 1901, mas só agora foi possível entender o mecanismo, graças ao uso de raios X a três dimensões de alta definição.

Tony Freeth, professor honorário do University College de Londres, é um dos elementos da equipa: "Está em tantas peças agora, que entender o conjunto é como fazer um puzzle em três dimensões muito difícil. Está dividida em 82 fragmentos, é preciso pegar em cada um deles e tentar perceber como a máquina funcionava", explica.

Este artefacto contém cerca de 30 mecanismos de bronze, usados para calcular coisas como as fases da lua, os eclipses ou outros fenómenos celestiais.

"Conseguimos recriar o que acreditamos ser a aparência correta desta máquina. É uma representação fantástica do cosmos, com os planetas em diferentes anéis, tudo no mesmo objeto", diz Tony Freeth.

O próximo passo, para a equipa de cientistas, é recriar uma versão moderna da máquina de Anticítera usando as técnicas antigas.

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