Alto Comissário da ONU para os Refugiados apelou a um mundo "ativamente anti-racista"
Dos dois lados do Atlântico e um pouco por todo o mundo, foi assinalado este domingo o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.
Em Amesterdão, cerca de quinhentas pessoas juntaram-se num evento em Westerpark mas, pouco depois do início, as autoridades pediram às pessoas para deixarem de acudir à manifestação, para respeitar as restrições ligadas à pandemia.
Das Nações Unidas chegou nomeadamente a mensagem do Alto Comissário para os Refugiados, Filippo Grandi, que sublinhou que "devemos aproveitar esta oportunidade para trabalhar para um mundo que não é apenas contra o racismo, mas que é ativamente anti-racista."
Nos Estados Unidos as manifestações serviram para denunciar, em particular, os recentes ataques contra comunidades de origem asiática, como o tiroteio da passada terça-feira em Atlanta, que resultou em oito mortos.
Com mensagens como "o racismo é a pandemia" ou "o ódio é um vírus", centenas de pessoas juntaram-se na cêntrica Times Square de Nova Iorque, para marchar em conjunto depois até à emblemática Chinatown.