Nova madrugada de bombardeamentos sobre Gaza

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Direitos de autor Hatem Moussa/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews
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Enclave palestiniano viveu no domingo o dia mais sangrento da última semana de conflito

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A madrugada desta segunda-feira ficou marcada por uma nova série de intensos bombardeamentos israelitas sobre a Faixa de Gaza, depois de uma semana de violência entre o Estado hebraico e o Hamas palestiniano, que já fez mais de 200 mortos e 1400 feridos.

Centenas de edifícios foram atingidos esta noite, segundo as autoridades locais em Gaza.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro israelita:"A nossa batalha contra a organização terrorista continua, com a máxima intensidade. Estamos a cobrar preços bastante pesados ao Hamas pela sua agressão inaceitável. O Exército conduziu ataques contra mais de 1500 alvos nos últimos dias."

Em Jerusalém-Leste, o bairro de Cheikh Jarrah voltou a ser palco de tensões entre as comunidades judaica e árabe. Foi a ameaça de expulsão de famílias palestinianas em benefício de colonos judeus neste bairro que esteve na origem da violência da última semana.

Domingo saldou-se no dia mais sangrento desde o início do conflito, com a morte de 42 palestinianos, entre os quais oito crianças, em bombardeamentos que atingiram nomeadamente uma rua movimentada de Gaza. O Exército israelita afirmou que o Hamas e outros grupos armados dispararam mais de 3100 "rockets" na última semana, mas que a maioria foi intercetada pelo sistema de defesa anti-míssil "Cúpula de Ferro".

O Conselho de Segurança da ONU voltou a reunir-se de urgência este domingo, mas sem conseguir novamente adoptar uma declaração comum, nem propostas que permitam obter rapidamente um cessar-fogo.

Riad Al-Malki, chefe da diplomacia palestiniana:"Quantos civis palestinianos mortos serão necessários para uma condenação? Basta um israelita, mas do lado palestiniano já morreram 200..."

A posição dos Estados Unidos, aliados de Israel e que condenam a violência mas rejeitam uma declaração conjunta, é criticada pela maioria dos outros membros do Conselho de Segurança.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou para o risco de "uma crise securitária e humanitária incontrolável", sem um rápido cessar-fogo.

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