Opositores russos criticam nova lei eleitoral

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Entre novas rusgas e detenções, críticos do Kremlin denunciam tentativa para impedir oposição de concorrer em eleições

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A Rússia adotou uma nova lei que, segundo os críticos do Kremlin, tem como objetivo neutralizar a oposição antes das legislativas de setembro, ao mesmo tempo que se multiplicam as detenções e operações contra detratores do regime.

Para o ex-magnata russo e figura emblemática da oposição contra Vladimir Putin, Mikhail Khodorkosvky, atualmente a viver no exílio, a razão é clara:

"O governo tem naturalmente medo dos protestos potenciais que poderão ter lugar se houver uma fraude demasiado flagrante. É por isso que está a tentar limpar o panorama político antes das eleições."

As autoridades detiveram esta terça-feira o ex-deputado Dmitri Gudkov, próximo do líder da oposição encarcerado Alexei Navalny. Ao mesmo tempo, eram conduzidas buscas nas residências de vários outros militantes da oposição.

Na segunda-feira ao fim do dia, as forças da ordem removeram de um avião que se preparava para levantar voo em São Petersburgo Andrei Pivovarov, ex-diretor da organização Open Russia, fundada por Khodorkovsky. 

Pivovarov é acusado de "participar nas atividades de uma ONG estrangeira reconhecida como indesejável", um crime passível de uma pena de seis anos de prisão.

O texto adotado esta quarta-feira pela Câmara alta do Parlamento russo, com 146 vozes a favor e apenas uma contra, proibe a candidatura, em qualquer eleição, de pessoas que colaborem com organizações consideradas como "extremistas ou terroristas" pelo Kremlin.

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