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Ódio online chega a tribunal

Mila é figura central do julgamento que vai decorrer à luz da nova legislação francesa sobre assédio através de meios digitais
Mila é figura central do julgamento que vai decorrer à luz da nova legislação francesa sobre assédio através de meios digitais Direitos de autor  Francois Mori/AP
Direitos de autor Francois Mori/AP
De Teresa Bizarro
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Treze franceses sentam-se no banco dos réus por cyberbullying e ameaças de morte a uuma adolescente que criticou o Islão

Foi adiado para 21 de junho o julgamento de 13 pessoas acusadas de assédio moral e ameaça de morte através de meios digitais contra uma adolescente francesa. Mila tinha 16 anos quando publicou um vídeo criticando o Islão, dizendo, entre outras coisas, que o Corão era um livro de ódio.

As reações foram de tal modo violentas que a jovem foi retirada da escola e passou a ter proteção da polícia francesa. O governo veio mesmo a terreuro defender o "direito à blasfémia".

"O medo está a mudar de lado. Quanto mais formos a falar, mais fortes seremos, mais poderosos seremos face à ameaça e ao assédio, que só vai piorar se ficarmos parados e não fizermos nada, se continuarmos a sujeitar-nos," declarou Mila à saída da primeira audiência que se resumiu a questões técnicas.A jovem, que fez entretanto 18 anos, fez dois vídeos a criticar o Islão. Recebeu, segundo o advogado, "mais de 100 mil mensagens de ódio, prometendo amarrá-la, cortá-la ou decapitá-la.

Os arguidos do processo são todos franceses e estão em prisão preventiva. Têm entre 18 e 35 anos e enfrentam uma pena que pode ir até dois anos de prisão e uma multa de 30 mil euros.

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