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Um "jardim cemitério" para migrantes na Tunísia

Um "jardim cemitério" para migrantes na Tunísia
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Apenas inaugurado, cemitério criado pelo artista Rachid Koraichi já tem mais de metade do espaço preenchido

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Acaba de ser inaugurado, mas tem já mais de metade das campas preenchidas: um cemitério em Zarzis, no sul da Tunísia, acolhe os restos de migrantes que perderam a vida em tentativas falhadas para alcançar a Europa, atravessando o Mediterrâneo.

Intitulado "Jardim de África", é uma obra do artista argelino Rachid Koraichi, que comprou o terreno em 2018 já com a ideia de criar uma homenagem ao "migrante desconhecido".

Rachid Koraichi, criador do cemitério "Jardim de África": "Não é ficção científica... Visto aquilo que traz até aqui o mar, as correntes marinhas, torna-se claro que este cemitério vai estar saturado em pouco tempo."

Vicky é uma nigeriana de 26 anos que, contrariamente aos aqui enterrados, teve mais sorte e sobreviveu a várias tentativas infrutíferas para alcançar as costas italianas.

Vicky, migrante nigeriana: "Estão aqui muitas vidas perdidas. Muitas pessoas que queriam chegar à Europa e não conseguiram. Muitas pessoas com famílias, que agora estão à procura delas, sem saber que estão mortas. Ver estas campas deixa-me muito triste."

O cemitério foi inaugurado na presença da diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay. Está prevista a construção de um edifício anexo, para facilitar os trabalhos de identificação dos restos mortais recuperados.

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