"Mais ação e menos palavras"

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Direitos de autor Jon Super/2021 The Associated Press
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De  Teresa Bizarro com Agências
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Protestos em defesa do ambiente à porta da reunião do G-7

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Quase à porta dos sete mais ricos do mundo, na costa britânica, dezenas de manifestantes fizeram soar os alarmes das alterações climáticas. Os ativistas da Extinction Rebellion - revolta da extinção, em português - invadiram as ruas de St. Ives, na Cornualha e, enquanto os líders do G7 se reuniam na vizinha Baía de Carbis, improvisaram uma cimeira na praia.

Acusam os países do G-7 de se "afogarem em promessas" e pedem "ação e não palavras". 

"Há muito palavreado verde a sair da boca dos políticos. Parece que estão a fazer um grande trabalho, tem havido muitos sorrisos, parabéns, e palmadas nas costas ou cotoveladas, mas na verdade os gases com efeito de estufa continuam a subir," afirmou Jo Flanagan, coordenadora da Extinction Rebellion.

Não muito longe, em Falmouth, o movimento das Sextas-feiras para o Futuro teve também como alvo os países mais industrializados. O protesto iniciado por Greta Thunberg começou por ter apenas jovens nas fileiras, mas já convenceu muitos adultos.

Jill Eastland, artista britânica, diz-se "inspirada pelos jovens que lideram as Sextas-feiras para o Futuro". 

"Acho-os espantosos e se temos alguma esperança, a esperança está com eles e não com os nossos líderes ricos, gananciosos e mentirosos da reunião mundial do G-7," disse a ativista.

A cimeira do G-7 começou esta sexta-feira no Reino Unido. Termina no domingo e as alterações climáticas fazem parte da agenda dos chefes de Estado e de governo da Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

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