"Marcha das Bandeiras" marcada por protestos

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Direitos de autor Oded Balilty/Copyright 2017 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews com Lusa
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Palestinianos protestaram contra a marcha da extrema-direita em Jerusalém

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O executivo de Naftali Bennett deu luz verde à realização, nesta terça-feira, da polémica marcha de judeus nacionalistas e da extrema-direita em Jerusalém Oriental. Na resposta, cerca de mil palestinianos protestaram ao longo da zona de fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel.

A "Marcha das Bandeiras" obrigou as autoridades israelitas a aumentar a segurança, perante o risco de o desfile acabar em violência e provocar agressões a partir de Gaza.

Segundo testemunhas, soldados israelitas destacados na zona fronteiriça lançaram granadas de gás lacrimogéneo e dispararam balas reais para dispersar os manifestantes que se acercavam da vedação da fronteira, embora não haja até agora notícia de feridos.

A “Marcha das Bandeiras” celebra o aniversário da ocupação de Israel, em 1967, do sector oriental da cidade em Jerusalém.

A convocatória inicial, para 10 de maio, Dia de Jerusalém, teve de ser suspensa porque foi o detonador de uma nova onda de violência . A escalada do conflito, a mais grave desde 2014, terminou com um cessar-fogo ao fim de 11 dias. Morreram 255 palestinianos na Faixa de Gaza e 13 pessoas em território israelita.

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