No Haiti, e quando continua a busca por sobreviventes do forte sismo que matou mais de 2000 pessoas, a ajuda humanitária chega no meio de tensão.
No Haiti, e enquanto continua a busca por sobreviventes do forte tremor de terra que se fez sentir no país há cerca de uma semana, a ajuda humanitária vai chegando mas no meio de grande tensão.
De acordo com a Proteção Civil local o sismo destruiu 52.953 habitações e há 650 mil pessoas a precisarem de ajuda humanitária urgentemente.
O desespero das populações é visível. Uma jovem deslocada, Nedgy Souvenet, explicava que "a situação não é boa", que está a chover e que quando não chove o sol é abrasador, que ninguém está a viver "bem", e que o que todos querem é regressar a casa.
No sábado, o governo haitiano condenava os saques que estão a acontecer em várias localidades.
O Haiti, que ainda não recuperou do terramoto de 2010 que fez cerca de 200 mil mortes viu a situação humanitária agravada devido à pandemia de Covid-19 e ao aumento da violência. A incerteza política, após o assassinato em 07 de julho, do Presidente Jovenel Moïsem, agrava a crise no país.