Merkel garante torneira aberta para a recuperação das cheias

A Chanceler de visita a Altenburg, uma das cidades afetadas na Renânia Palatinado
A Chanceler de visita a Altenburg, uma das cidades afetadas na Renânia Palatinado Direitos de autor AP Photo/Markus Schreiber, Pool
De  Francisco Marques
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O Governo Federal da Alemanha tem um pacote de €30 mil milhões para ajudas de longo prazo e, se isso não chegar, a ainda Chanceler garante que não será por dinheiro que haverá problemas

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Angela Merkel voltou à zona das trágicas inundações de julho, na Alemanha, e reiterou a promessa de o governo federal libertar toda a ajuda necessária para recuperar os danos. Mesmo depois de ela deixar de ser a líder da maior economia europeia.

Com eleições federais marcadas para 26 de setembro, que lhe vão marcar a despedida da chancelaria, Merkel disse que a região afetada pelas cheias enfrenta um longo período de recuperação e, por isso, deixou aos sucessores uma mensagem para que não se poupem no auxílio à recuperação e à ajuda das vítimas.

“Quando estamos aqui, sentimos um pouco do medo da morte que muitos tiveram na noite da inundação enquanto esperavam por ajuda nos telhados das casas. Apenas o podemos imaginar e é por isso que temos a obrigação de os ajudar de todas as formas possíveis", afirmou a Chanceler, ao lado de Malu Dreyer, a primeira ministra da Renânia Palatinado.

Uma das formas de ajuda, claro, é monetária. O governo federal está a preparar um pacote de apoio de longo prazo para a região afetada pelas cheias avaliado em 30 mil milhões de euros.

Esse pacote vai somar-se aos cerca de 400 milhões de ajuda imediata já libertados para auxiliar as vítimas de uma tragédia que fez mais de 180 mortos e centenas de feridos.

"Ninguém precisa de ter medo de que isto possa falhar por causa de dinheiro", afirmou a ainda Chanceler perante os jornalistas, nesta segunda visita à zona afetada pelas cheias sete semanas depois de ali ter estado pela primeira vez.

Um grupo de seguradoras alemãs estima que as trágicas cheias de julho possam ter causado prejuízos na ordem dos sete mil milhões de euros, mas admite que a fatura irá ser muito mais alta porque muitos dos edifícios afetados não estavam cobertos para "danos provocados pelos elementos" como é caso de cheias.

A chefe do governo regional, Malu Dreyer, disse que os residentes afetados pelas cheias podem começar a candidatar-se às ajudas à reconstrução a partir de outubro.

Outras fontes • AP

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