Países da União Europeia apertam cerco a não vacinados

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Direitos de autor Francisco Seco/Associated Press
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Comissão Europeia diz que a nova vaga é alimentada pelos que não receberam vacinas enquanto vários Estados-membros reforçam restrições

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Na Europa, crescem as inquietudes face ao forte aumento no número de contaminações com a Covid-19. Na Alemanha, face à nova vaga da pandemia, multiplicam-se os cancelamentos dos tradicionais mercados de Natal e os que permanecem abertos limitam as entradas aos vacinados.

Na capital austríaca, o reconfinamento que entrou em vigor esta segunda-feira deixou as ruas praticamente vazias.

Da Comissão Europeia, a principal recomendação é "vacinar".

Stella Kyriakides, comissária europeia para a Saúde:"Muitas pessoas na União Europeia, jovens e menos jovens, estariam face a uma situação sanitária muito pior, se não tivesse sido pelo desenrolar recorde dos programas de vacinação contra a Covid-19. Mas hoje somos confrontados com uma pandemia alimentada sobretudo pelos não vacinados. O aumento nos números está infelizmente a alimentar a hesitação face à vacina. Precisamos de assumir todos uma posição forte contra isso."

Vários governos já responderam nesse sentido, como o executivo checo, que decidiu que os testes PCR e antigénios já não serão suficientes para entrar em restaurantes, museus ou eventos culturais e desportivos, sendo obrigatória uma vacinação completa.

Na Eslováquia, onde metade da população está vacinada, as autoridades avançaram com restrições, numa espécie de confinamento parcial, para as pessoas não vacinadas que, por exemplo, deixam de poder entrar num estabelecimento comercial considerado "não essencial".

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