O futuro do passado da escravatura na América em Angola

Foi um caminho sinuoso que trouxe a família Tucker dos Estados Unidos até Angola. São descendentes dos primeiros africanos levados daqui para a América e vieram buscar respostas ao Museu da Escravatura, em Luanda.
Há muito que procuram e estudam as suas raízes, há muito que querem retraçar a identidade e reescrever a sua própria história. Uma história que começou em 1619, nas costas do Estado americano da Virgínia.
"Somos descendentes da primeira criança africana - agora sabe-se que era de origem angolana - a nascer nas antigas colónias britânicas. Existe poder no facto de conhecermos a nossa identidade, o país de onde viemos. Muitos afro-americanos não sabem qual é o seu país de origem. Por isso, não conseguem estabelecer ligações. À medida que nós vamos criando esta relação, estamos a construir pontes", declara Wanda Tucker.
Outro aspeto que esta família quer aprofundar no seu estudo é o papel da religião no comércio de pessoas durante este período histórico.