Washington e Bruxelas: diplomacia e união contra a pressão russa

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Washington e Bruxelas unidas querem privilegiar a via do diálogo para a solução da crise aberta com a tensão na fronteira da Ucrânia com a Rússia

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A União Europeia e os Estados Unidos voltaram a acusar a Rússia de escalar a tensão na fronteira com a Ucrânia, enquanto se aguarda o início das conversações em janeiro. A União Europeia manifesta grande preocupação, mas os líderes afirmam que a diplomacia é o melhor caminho.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi questiona: "Qual é o fator de dissuasão da União Europeia? Temos de refletir sobre isso, porque, temos mísseis, navios, canhões, exércitos? De momento, não. "

A ministra alemã dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, mostrou-se bastante preocupada com as exigências de Moscovo e com últimas declarações do presidente russo, Vladimir Putin e insiste: "Tenho dito repetidamente como é importante regressarmos à mesa de negociações no formato da Normandia, garantir que podemos evitar uma nova escalada, porque esta grande crise em que nos encontramos só pode ser resolvida através do diálogo".

Numa conversa telefónica na quarta-feira, os chefes da diplomacia norte-americana e Europeia, Antony Blinken e Josep Borrell também concordaram que a diplomacia é a única solução possível e a união a melhor estratégia. Os dois afirmaram que "todas as conversações sobre segurança europeia com a Rússia serão feitas em coordenação e com a participação da União Europeia".

As primeiras conversações entre a Rússia e os Estados Unidos e a Rússia e a NATO estão previstas para janeiro, mas sem calendário ainda definido. A Rússia apresentou propostas de dois tratados, a Washington e à NATO, com exigências de interdição do alargamento da NATO, particularmente à Ucrânia e a limitação da cooperação militar ocidental na Europa de Leste, mas não oferece nada em troca.

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