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Cumbre Vieja pode tornar-se atração turística

Milhares de propriedades ficaram debaixo da lava
Milhares de propriedades ficaram debaixo da lava Direitos de autor euronews
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Começa a reconstrução de La Palma após 85 dias de erupção

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Declarado, oficialmente, o fim da erupção do Cumbre Vieja, a ilha espanhola de La Palma olha para o futuro.

Apesar da desolação, o vulcão pode ser uma mais-valia para economia do arquipélago, tornando-se numa atração turística.

Um turista acredita que "embora seja uma catástrofe, tem de trazer benefícios a longo prazo e o facto de ter um vulcão recente pode ser um elemento benéfico para La Palma".

Sem os benefícios que o futuro poderá trazer, os habitantes de La Palma pensam agora em reconstruir a ilha.

Mais de 3000 edifícios, plantações de bananeiras e vinhas acabaram engolidos pela lava.

"Para eles é bom porque estão a ver algo que é único, mas para nós é doloroso, por tudo o que lá ficou enterrado", refere uma habitante de La Palma.

Há 10 dias que o Cumbre Vieja não expele lava. No entanto os vulcanólogos advertem que a ilha não está ainda livre de perigo e, por isso, vão continuar a vigiar o vulcão.

"Ainda há sismicidade, mas esta continuará por muito tempo. É necessário estabelecer redes para monitorizar estes conteúdos de gases", afirma a vulcanóloga Carmen Lopez.

As autoridades de La Palma declararam, oficialmente, o fim da erupção no sábado. Para trás ficaram 85 dias de atividade.

A erupção - que foi acompanhada por frequentes terramotos - é a primeira em La Palma desde 1971 e é a mais longa de que há registo na ilha, com cerca de 83.000 pessoas.

Cerca de 7.000 habitantes tiveram de sair das suas casas, tendo muitas delas recebido apenas alguns minutos para embalar os seus pertences.

O Governo de Madrid prometeu, até agora, 225 milhões de euros de financiamento de ajuda aos esforços de recuperação, incluindo a compra de habitação temporária e a prestação de assistência financeira às pessoas que perderam os seus empregos.

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