Conselho de Segurança das Nações Unidas debateu a escalada de tensão na fronteira ucraniana
A comunidade internacional une esforços para travar uma invasão da Ucrânia.
O Reino Unido, um dos destinos preferidos para investimentos da elite russa, anunciou que vai endurecer o seu arsenal de possíveis sanções contra pessoas ou empresas russas.
Ao mesmo tempo, a porta-voz da Casa Branca avisou que os Estados Unidos prepararam “sanções específicas contra membros da elite russa”, a aplicar se a Rússia atacar a Ucrânia. Jen Psaki disse que os alvos serão pessoas próximas do Kremlin.
A Rússia e os Estados Unidos confrontaram-se ontem no Conselho de Segurança das Nacões Unidas (ONU)a propósito das tropas russas concentradas na fronteira com a Ucrânia.
Antes da reunião, o embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, acusou Washington de tentar “criar histeria” e “enganar a comunidade internacional” com “acusações infundadas” para convocar a primeira reunião do Conselho de Segurança sobre a crise na Ucrânia.
Por seu lado, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield, acusou a Rússia de querer enviar "até ao início de fevereiro mais de 30 mil tropas" para a Bielorrússia, perto da Ucrânia. “Essas tropas estarão a menos de duas horas de Kiev", especificou, afirmando também que a Rússia enviou para a Bielorrússia 5 mil soldados, incluindo forças especiais, mísseis e baterias antiaéreas.
À margem da reunião das Nações Unidas, continuaram os esforços diplomáticos. Os presidentes da Rússia e de França mantiveram a segunda conversa por telefone em quatro dias. Segundo a Presidência francesa, os “dois líderes discutiram a possibilidade de conversações entre a Rússia, Ucrânia, Alemanha e França para resolver o conflito.
Espera-se mais diplomacia de alto nível esta semana.