Movimentos anti-vacinação vivem à margem da sociedade na Áustria

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Criação de uma sociedade paralela para os não vacinados.

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Uma sociedade paralela na Áustria para os não vacinados. O partido austríaco anti-vacinação Liberdade do Povo e Direitos Fundamentais, que já tem três membros no parlamento, adverte que a discriminação contra aqueles que não querem ser vacinados pode levar à criação de sociedades clandestinas. Segundo o partido, que já tem 23 mil membros, a obrigatoriedade da vacinação é desnecessária.

Nalgumas opiniões, como da famosa harpista Katharina TEufel-Lieli, o governo austríaco vai longe demais com a obrigatoriedade da vacina e esta imposição pode levar muitas pessoas anti-vacinação a viverem à margem.

Isso não é um problema. Também se pode organizar muita coisa paralelamente. Há também a possibilidade de encontrar cabeleireiros, se quiser. Na verdade, já existe uma sociedade paralela. Já cá está. Já está a ser construída.
Katharina Teufel-Lieli
Harpista

O partido austríaco anti-vacinação exige o fim imediato de todas as restrições dizendo que a lei de vacinação do país é um ato de totalitarismo com a imposição de multas até 3.600 euros.

A lei de vacinação deve ser declarada inconstitucional num futuro próximo. Se o Tribunal Constitucional Austríaco não partilhar este ponto de vista, recorreremos também ao Tribunal Europeu de Justiça.
Michael Brunner
Advogado

Com este novo regulamento, o governo austríaco quer aumentar a actual taxa de vacinação situada nos 72%.

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