Esperada uma segunda ronda de negociações de paz.
A noite não dá tréguas na Ucrânia. Soldados ucranianos patrulham as ruas de Kiev, enquanto a população se abriga do perigo onde pode. As pessoas temem o pior, depois de relatos de ataques em zonas residenciais da capital ucraniana.As forças russas multiplicam as investidas em áreas urbanas naquilo que apelidam como "ataques de alta precisão a alvos estratégicos" em Kiev.
A caravana militar russa na periferia de capital do país parece ter abrandado. Acredita-se que a longa coluna, com aproximadamente 65 kms, com veículos blindados, artilharia e soldados possa ser suficiente para fazer o cerco de Kiev.
Com a intenção de cortar as comunicações da capital, foi feito um ataque à torre de televisão, mas esta intenção encontra mais dificuldades hoje em dia, devido a alternativas como a internet ou os telefones por satélite.
O bombardeamento da segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, foi descrito pelo presidente Volodymyr Zelenskyy como um crime de guerra. O procurador do Tribunal Penal Internacional abriu uma investigação e as audiências começam na próxima semana. Enquanto isso, terão chegado mais tropas russas à cidade por meios aéreos.
O líder ucraniano, que foi aplaudido de pé durante o seu discurso no Parlamento Europeu, diz que a Ucrânia está a lutar pela sobrevivência.
É esperada uma segunda ronda de negociações de paz, mas o líder ucraniano tem uma condição:
Entretanto está a ser organizado um movimento de resistência em toda a Ucrânia.
Voluntários juntam-se às forças ucranianas e a população mobiliza-se para defender o seu país - como pode.