Xi Jinping apela à "máxima contenção" no conflito ucraniano

De um lado, Emmanuel Macron, no Palácio do Eliseu. Do outro, na reunião virtual desta terça-feira, o presidente chinês, Xi Jinping, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.
Foi o líder chinês a afirmar que é necessária "a maior contenção possível" no conflito ucraniano e que a prioridade, neste momento, é o diálogo para "evitar que a situação fique fora de controlo".
Para o secretário-geral da NATO, de visita à Letónia, o controlo já será causa perdida quando há civis a serem atacados em corredores humanitários.
"Há relatos muito credíveis sobre civis a serem alvejados enquanto estão a tentar fugir. Atacar civis é um crime de guerra, é totalmente inaceitável", declarou Jens Stoltenberg.
Não muito longe, na Estónia, o secretário de Estado americano concluiu uma visita aos países bálticos, onde garantiu a proteção da NATO face aos receios que se multiplicam.
"Tal como já referi na Lituânia e na Letónia, após décadas de ocupação soviética, os estonianos entendem profundamente o quão injustificada é a guerra da Rússia na Ucrânia e como o mundo tem de defender o direito da Ucrânia à existência, enquanto país democrático, livre para decidir o seu próprio futuro", referiu Antony Blinken.
Já a Bulgária, membro da União Europeia e da NATO, declara não apoiar sanções contra a Rússia que afetem a sua própria economia