Polónia recebeu mais de dois milhões de refugiados

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Direitos de autor Petros Giannakouris/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved.
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De  Euronews com AFP
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O número total de refugiados que fugiram da invasão russa da Ucrânia já excedeu os 3 milhões

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A cidade polaca de Medyka, na fronteira com a Ucrânia, tornou-se num dos principais destinos para quem foge da guerra.

Desde início dos bombardeamentos, cerca de dois milhões de ucranianos entraram na Polónia. Chegam com pouca bagagem e com muitas lembranças do que passaram nas últimas três semanas. A maioria são mulheres com filhos. Os oficiais da guarda de fronteiras são os primeiros polacos a ajudá-los.

O número total de refugiados que fugiram da invasão russa excedeu os 3 milhões na quinta-feira, de acordo com uma contagem feita pela agência das Nações Unidas para os refugiados (ACNUR). A grande maioria são cidadãos ucranianos. No entanto, cerca de 162 mil nacionais de países terceiros fugiram da Ucrânia, disse na quarta-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM). A Organização das Nações Unidas também contou cerca de dois milhões de pessoas deslocadas internamente.

Na Polónia, a chegada em massa de ucranianos tem sido bem recebida pela sociedade e pelas autoridades. A partir da próxima semana, estes refugiados podem inscrever-se oficialmente nos municípios onde residem para beneficiarem do acesso aos serviços de saúde e à escolaridade temporária dos seus filhos.

Para além da Polónia, a Roménia e a Moldávia são os principais países de acolhimento. Até agora, os esforços coordenados dos governos e a onda de solidariedade que se espalhou pela Europa tornaram possível lidar com a maior crise de refugiados neste continente, desde a Segunda Guerra Mundial.

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