Empresa francesa de têxtil acolheu em França trabalhadores que saíram da Ucrânia
Tiveram que deixar o país onde viviam, mas não o emprego. Os trabalhadores ucranianos de uma fábrica têxtil foram recebidos na sede da empresa, em França, onde continuam o trabalho que tinham na Ucrânia.
Nadia Kotova, funcionária da "Lener Cordier", conta que deixou Kiev com as duas filhas e uma neta. Diz que o patrão da empresa onde trabalha lhe perguntou se queria fugir para França. Nadia aceitou. "Fui primeiro para Lviv e depois para França", diz.
As tarefas continuam a ser as mesmas, mas num país diferente.
O diretor da empresa têxtil diz que a decisão de trazer os funcionários ucranianos para frança foi "imediata".
Frédéric Lener, diretor-geral da "Lener Cordier", conta que alguns trabalhadores estão na empresa há vinte anos. E que "são mais do que trabalhadores, são amigos".
Antes da guerra, esta empresa francesa tinha, na Ucrânia, 250 funcionários. Agora, tem de organizar o negócio. Nem todos vieram, mas, mesmo assim, os escritórios e o espaço são pequenos para receber tanta gente.