Protestos pró-aborto levam milhares às ruas nos EUA

AP
AP Direitos de autor Amanda Andrade-Rhoades/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Amanda Andrade-Rhoades/Copyright 2022 The Associated Press. All rights reserved
De  euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

De acordo com a organização, houve 380 protestos em todo o país

PUBLICIDADE

Milhares de pessoas nos EUA manifestaram-se se este sábado em defesa da interrupção voluntária da gravidez. Os organizadores fazem um balanço de 380 protestos em todo o país.

Só na capital, em Washington DC, perto 20 mil pessoas marcharam até ao edifício do Supremo Tribunal.

Um dos maiores protestos foi em Nova Iorque. Mulheres e homens desfilaram pelas grandes avenidas com cartazes pró-aborto, mesmo Nova Iorque sendo um estado onde não haverá grandes mudanças, caso o Supremo Tribunal revogue a lei.

As maiores organizações pró-aborto convocaram centenas de protestos depois de, na semana passada, sair a público a informação de que o Supremo Tribunal previa revogar o direito constitucional ao aborto, permitido desde 1973.

Se o direito for revogado, a decisão de interromper a gravidez passa a ser de cada estado norte-americano.

No Texas, o direito deverá ser revogado caso o supremo tribunal recue na lei. Mesmo assim, em Houston, milhares de pessoas também mostraram o descontentamento com a medida.

No Kentucky, o mesmo. Interromper a gravidez de forma voluntária deverá passar a ser ilegal. Num estado pintado a vermelho, a vontade do partido republicano não inibiu centenas de pessoas de se manifestarem. Neste caso, em frente a uma das clinicas que apoia o direito ao aborto. Um direito com 50 anos que pode vir a fazer parte do passado para milhões de mulheres.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Ativista pró-aborto acorrenta-se à vedação do Supremo Tribunal de Justiça norte-americano

Governo espanhol aprova licença menstrual

Acesso ao aborto: como é que os EUA e a Europa se comparam?