Alemanha cede à Ucrânia o mais moderno sistema de defesa aérea que possui

Olaf Scholz durante o anúncio no "Bundestag"
Olaf Scholz durante o anúncio no "Bundestag" Direitos de autor Michael Kappeler/dpa via AP
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De  Francisco Marques
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Governo federal da Alemanha responde aos apelos da oposição e de Volodymyr Zelenskyy. Estados Unidos também vão enviar mísseis de maior alcance

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O chanceler da Alemanha anunciou esta quarta-feira no "Bundestag" o envio para a Ucrânia do mais moderno sistema de defesa aérea existente nas forças armadas germânicas, entre outros tipos de armamento.

Foi a resposta de Olaf Scholz aos recorrentes pedidos de ajuda às forças ucranianas expressos pela oposição alemã e pelo presidente Volodymyr Zelenskyy para reforçar as linha de defesa perante a invasão russa no leste da Ucrânia.

O governo federal acaba de decidir o fornecimento de sistemas 'IRIS-T', os mais modernos sistemas de defesa aérea que a Alemanha possui.
Olaf Scholz
Chanceler da Alemanha

"Nas próximas semanas, vamos enviar mais armas", começou por anunciar o Chanceler alemão, antes de enunciar o novo pacote de armamento que irá "permitir à Ucrânia a proteção de uma cidade inteira dos ataques aéreos russos".

O anúncio do reforço de ajuda militar à Ucrânia foi acolhido com palmas no Parlamento alemão.

"Além disso", prosseguiu o chefe do governo federal germânico, a Alemanha vai "ainda fornecer à Ucrânia um radar de última geração para detetar obuses, morteiros e artilharia de foguetes".

Estamos a fazer o que nos é possível, mas com toda a precisão.
Olaf Scholz
Chanceler da Alemanha

As armas alemãs vão juntar-se ao recentemente anunciado reforço de ajuda militar dos Estados Unidos.

O Presidente Joe Biden revelou o envio para a Ucrânia de mísseis de médio alcance, helicópteros, sistemas "Javelin" antitanques e, entre outro armamento, veículos táticos.

Este novo abastecimento de armas norte-americanas faz parte do pacote de ajuda avaliado em 700 milhões de dólares aprovado em Washington para, como sublinhou o chefe da Casa Branca, "atacar com maior precisão alvos chave no campo de batalha".

A situação no terreno até esta quarta-feira de manhã

Os Estados Unidos não pretendem agravar e alargar o conflito armado em curso na Ucrânia e terão recebido por parte de Kiev garantias de que estes novos mísseis de médio alcance, que podem atingir alvos a 70 quilómetros de distância, não serão usados para atacar posições inimigas em território russo.

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