Conferência "Estocolmo +50" termina com declaração de intenções

A conferência "Estocolmo +50", que assinala meio século desde a primeira cimeira mundial sobre o meio ambiente, terminou com uma declaração de intenções em prol do Clima e apelos de ativistas para ações concretas e imediatas por parte da centena de países e organizações presentes.
O enviado especial dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry, viu-se obrigado a explicar a decisão de Washington de aumentar a produção de carvão e petróleo:
"É compreensível que tenha de haver um uso adicional. Atualmente, nos últimos meses, neste ano, nomeadamente com a guerra na Ucrânia. Mas isso também não dá carta branca para não reduzir as emissões ou deixar de ser responsabilizado no fecho da década."
O objetivo da conferência na capital sueca era acelerar compromissose o diálogo entre governos e instituições. "Palavras vazias" para os ativistas que protestavam nas ruas, entre os quais desfilou a militante ecologista Greta Thunberg.
Uma manifestante afirmava que "os políticos estão a falhar completamente" e que "nenhum partido defende realmente o clima".
Os ativistas pediam a assinatura de um tratado internacional que determine o fim da exploração de combustíveis fósseis, a preservação da biodiversidade e compromissos anuais de redução de emissões poluentes.