Com a guerra da Ucrânia no horizonte, exercícios no Mar Báltico contam com mais 30% de participantes que no ano passado.
As marinhas dos Estados Unidos e de vários aliados da NATO começaram uma série de exercícios militares no mar báltico, uma prática comum, mas desta vez com contingente reforçado devido à guerra na Ucrânia. Esta é uma região na vizinhança imediata da zona em conflito, onde o medo da Rússia e de um alastrar da guerra está sempre presente.
O vice-almirante Eugene Black, comandante das forças norte-americanas, explica que "o exercício deste ano inclui mais 30% de participantes que no ano passado, com 45 navios e 76 aviões de 16 países, dos quais 14 são membros da NATO, e dois aliados próximos".
Aliados esses que são a Suécia e a Finlândia, que pediram a adesão à Aliança Atlântica, mas estão a ser boicotadas pela Turquia.
O presidente turco Recep Tayyip Erdoğan justifica esta oposição com o facto de os dois países darem abrigo a militantes curdos do PKK, que Ancara considera uma organização terrorista. Diz: "Estes militantes se passeiam livremente pela Suécia e Finlândia, exibindo pósteres do líder desta organização terrorista protegidos pelas polícias da Suécia e Finlândia".
Noutro ponto da Europa, também próximo da Ucrânia, mais precisamente no sudeste da Roménia, cerca de 1800 militares da NATO participam em exercícios conjuntos. Estes exercícios contam com tropas de oito países membros da Aliança Atlântica, incluindo Portugal.