Países do flanco leste da NATO querem que Aliança Atlântica reforce presença na região, em especial no Mar Negro por causa das ameaças da Rússia
Os nove países do flanco oriental da NATO querem ver reforçada a presença da Aliança na região.
Reunidos em Bucareste os líderes da Roménia, Polónia, Estónia, Letónia, Lituânia, Chéquia, Eslováquia, Hungria e Bulgária anunciaram que vão pedir que a NATO eleve à categoria de batalhão os grupos de combate que já estão colocados no flanco leste, o que significaria aumentar o número total de militares de cada um dos quatro grupos de 1.000 para 3.000.
O presidente romeno, Klaus Iohannis sublinha que pretendem uma "presença consolidada, unida, coerente, robusta e sustentável da NATO no flanco oriental, especialmente no Mar Negro, o mais exposto às ameaças russas".
O homólogo polaco, Andrzej Duda, completa que querem assegurar que a presença que existe hoje na região seja reforçada e alargada a países "como a Bulgária, Hungria e Eslováquia". Duda afirma que o objetivo é transformar essa presença numa "defesa avançada reforçada".
As conclusões da reunião do chamado B-9 vão ser discutidas na cimeira da NATO, agendada para 29 e 30 de junho em Madrid, Espanha.