Lituânia nega bloqueio ao enclave de Kalininegrado

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De  Ricardo Figueira
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Primeira-ministra Ingrida Šimonytė diz estar apenas a aplicar as sanções internacionais à Rússia

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Kalininegrado é o pequeno enclave russo no Mar Báltico na origem do mais recente braço-de-ferro entre a Rússia e a União Europeia. Moscovo ameaça retaliar contra a Lituânia se não forem levantadas as sanções que implicam a restrição do tráfego ferroviário de e para este território russo, o que impede a entrega de algumas mercadorias.

Nikolai Patrushev, secretário do Conselho de Segurança da Rússia, reagiu da seguinte forma: "A Rússia vai responder a estas ações hostis. As medidas necessárias estão a ser estudadas e serão adotadas em breve. Haverá consequências com um impacto significativo na população da Lituânia"

Haverá consequências com um impacto significativo na população da Lituânia
Nikolai Patrushev
Secretário do Conselho de Segurança da Rússia

As autoridades lituanas negam que esteja em curso um bloqueio de Kalininegrado. A primeira-ministra Ingrida Šimonytė  diz que estão apenas a ser aplicadas as sanções internacionais: "A Lituânia não está a causar nenhuma escalada, mas há sanções que têm de ser implementadas. É irónico a Rússia vir falar em violação dos tratados internacionais, quando não há, talvez, nenhum tratado internacional que eles não tenham violado", disse a chefe do governo lituano.

É irónico a Rússia vir falar em violação dos tratados internacionais, quando não há, talvez, nenhum tratado internacional que eles não tenham violado.
Ingrida Šimonytė
Primeira-ministra da Lituânia

As sanções aplicam-se à ferrovia que liga Moscovo ao enclave e passa pelos territórios da Bielorrússia e da Lituânia. Assim, os comboios que passam nesta via férrea estão impedidos de passar a fronteira entre estes dois países.

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A ferrovia no centro da disputaEuronews

A entrega de mercadorias a Kalininegrado pode continuar a fazer-se por mar ou por terra, desde que não façam parte da lista de produtos afetados pelas sanções impostas à Rússia pela União Europeia, na sequência da guerra na Ucrânia.

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