Agravaram-se em julho os incêndios na Amazónia brasileira

Desde o início do ano, os satélites do Instituto Nacional de Investigação Espacial (INPE) detetaram 12.906 incêndios, na sua maioria ateados por agricultores e especuladores que, de acordo com especialistas, limpam terras para a agricultura.
Desde que Jair Bolsonaro tomou posse como presidente do Brasil em 2019, a desflorestação média anual da Amazónia aumentou 75%.
Julho é tipicamente o início da "época amazónica de incêndios". Este ano, a maioria dos fogos ocorreu na mesma altura dos grandes incêndios na Califórnia,e na Europa, onde as temperaturas bateram recordes.
"É apenas o início da estação seca amazónica, e já o o número de incêndios florestais criminosos infelizmente explode", disse à imprensa brasileira, Romulo Batista do Greenpeace Brasil.