Brittney Griner recorre de sentença na Rússia

Brittney Griner, basquetebolista norte-americana detida na Rússia
Brittney Griner, basquetebolista norte-americana detida na Rússia Direitos de autor Evgenia Novozhenina/AP Photo
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Estrela da WNBA e vencedora por duas vezes da medalha de ouro pelos EUA nos Jogos Olímpicos cumpre uma pena de nove anos de prisão por posse e tráfico de drogas.

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Brittney Griner vai recorrer da sentença que a colocou atrás das grades, em Moscovo. A informação foi dada esta segunda-feira pelo advogado da basquetebolista norte-americana condenada no início do mês a nove anos de prisão por posse e tráfico de drogas na Rússia.

Griner foi detida em fevereiro, pouco depois de a guerra na Ucrânia ter começado, por estar na posse de óleo de canábis, uma substância legal nos Estados Unidos da América (EUA) e usada por vários atletas para lidar com lesões.

A atleta, de 31 anos, deu-se como culpada, mas alegou não ter intenção de usar o produto. A data da audiência de recurso ainda não foi determinada.

Casa Branca e Kremlin negoceiam troca de prisioneiros

A detenção da estrela da NBA feminina (WNBA), que já valeu ao país duas medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos, mereceu desde cedo a contestação da Casa Branca e Washignton está disposta a negociar com Moscovo uma troca de prisioneiros.

O regresso de Brittney Griner, assim como o do militar Paul Whelan, que cumpre 16 anos na Rússia sob acusações de espionagem, tem já um preço em em cima da mesa de trocas. Para libertar a basquetebolista, a Rússia pede de volta Viktor Bout, um traficante de armas detido na Tailândia em 2005 e mais tarde extraditado para os EUA, onde, em 2012, foi condenado a 25 anos de prisão. 

Em 2005, Bout tinha já inspirado "Lord of War", um filme centrado no tráfico de armas e protagonizado por Nicolas Cage. O traficante ficou também conhecido como "mercador da morte", nome dado pelo antigo ministro britânico Peter Hain, por fornecer armas a Angola e à Libéria, dois países devastados pela guerra.

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