Centenas de pessoas no último adeus a Daria Dugina

Em Moscovo, centenas de pessoas disseram um último adeus a Daria Dugina. A jovem, filha do ideólogo russo Alexander Dugin, morreu no passado domingo, na sequência da explosão do carro em que seguia. O apoiante de Putin defendeu que a filha morreu em nome da pátria.
“O preço mais alto que tem de se pagar, perder um filho, só pode ser redimido pelo nosso maior feito, a vitória. Ela viveu por esta vitória e morreu em nome da vitória russa, da nossa verdade, fé ortodoxa, país e Estado”, referiu Dugin, num discurso feito durante o funeral.
Já Serguei Mironov, um político russo, apontou o dedo à Ucrânia e a Zelenskyy. "Tanto os executores, como os céerebros que ordenaram o ataque, que estão em Kiev, e falo de Zelenskyy pessoalmente, irão enfrentar o Tribunal Internacional", começou por dizer.
"A escória fascista deve ser aniquilada no seu covil, em Kiev. E a completa desnazificação da Ucrânia é impossível sem a liquidação do regime criminoso fascista de Zelenskyy”, acrescentou o político.
A Ucrânia nega qualquer responsabilidade na morte de Dugina. No Twitter, o secretário do conselho de defesa ucraniano, Oleksy Danilov, diz que este é o primeiro de uma série de ataques dos serviços secretos russos para mobilizar a população contra Kiev.
A Rússia tem outra versão e salientou que já identificou a autora do ataque, que diz ser uma cidadã ucraniana, que fugiu para a Estónia e que seguiu Dugina nos dias anteriores ao ataque.