NATO realiza exercícios na Roménia

Soldado a prestar serviço na Roménia
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Soldados franceses e neerlandeses realizam exercícios na flanco oriental da aliança atlântica.

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Na Roménia, os soldados franceses e neerlandeses deram início a exercícios militares, que simulam uma potencial invasão de forças inimigas vindas do Norte, onde a Roménia tem fronteira com a Ucrânia.

A missão das unidades francesas e neerlandesas, munidas de veículos de combate, é parar o eventual avanço das forças invasoras.

“Sou responsável por todos os meus soldados, o que consome toda a minha energia e concentração. Fui nomeado como o seu líder, para os levar até um certo nível, para que estejamos prontos a executar toda a missão, que tenham recebido aqui ou noutro lugar. Esse é o meu objetivo”, disse o chefe da missão francesa.

Os exercícios acontecem numa altura em que uma nova realidade paira sobre a Europa. Este grupo de combate da NATO é uma resposta direta ao regresso da guerra ao território europeu. Existem agora quatro grupos de combate adicionais destacados para o flanco oriental da aliança atlântica.

Na Roménia, França é apoiada por tropas belgas ou neerlandesas, de forma alternada. E também, de forma rotativa, por soldados polacos e portugueses.

Este grupo de combate foi formado após a invasão russa da Ucrânia e está entre as mais recentes linhas de defesa da Europa. Alguns militares tiveram de vir em tempo recorde. Parte do contigente teve um aviso prévio de apenas três dias.

Os militares estão a preparar-se para um cenário que envolve a guerra na Ucrânia e o seu eventual alastrar para lá da fronteira, ainda que ninguém aqui esteja abertamente a discutir essa possibilidade. Os altos funcionários no terreno dizem que os exercícios fazem parte da rotina.

O coronel Christophe Degand, Comandante da Missão da NATO na Roménia, explica que o contexto é agora, de certo modo, diferente, mas garante que a formação é semelhante.

A guerra na Ucrânia provocou mudanças históricas na política de defesa europeia. Os países da NATO prometeram orçamentos recorde para os seus exércitos e a aliança ganhou influência a nível militar e político.

Mas, para quem está no terreno, os tempos são sombrios. Apesar disso, os soldados dizem estar preparados para o que vier a seguir, ainda que possam ter a esperança de não ser submetidos a esse teste.

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