Este domingo, primeiras eleições ao abrigo da nova lei eleitoral em Itália. Saiba o que muda
51 milhões de eleitores italianos vão a votos este domingo. Eleições antecipadas por oito meses, na sequência da demissão de Mário Draghi, em julho passado. As primeiroas eleições ao abrigo da nova lei eleitoral, aprovada em 2017 e viabilizada pela revisão constitucional de 2020.
A nova lei eleitoral reduziuo número de representantes. De 630 para 400 deputados; de 315 para 200 senadores.
Muda ainda a forma de eleger: 37% são eleitos por círculos uninominais e 63% pelo método proporcional. O sistema é válido para as duas câmaras onde agora existem 16 partidos representados - 8 repartidos por duas coligações.
Com menos assentos disponíveis, aumenta a exisgência para garantir representatidvidade. No que toca ao métoodo proporcional, são introduzidas percentagens mínimas de votos para alcançar uma representação parlamentar: 3% no caso dos partidos e 10% para as coligações.
Pela primeira vez na história, os jovens a partir dos 18 anos vão poder decidir quem se senta no Senado - até agora a eleição para a câmara alta era feita apenas por cidadãos com mais de 25 anos.
Vale a pena dizer que no caso do voto por método proporcional, 2% é definido pelo eleitorado na diáspora. São 8 deputados e 4 senadores.