Os italianos votam este domingo e a falta de sondagens na campanha eleitoral aumenta as expetativas sobre a escolha que os eleitores vão fazer
Os italianos votam no domingo sob o olhar atento da União Europeia. São grandes as expetativas sobre o caminho que a terceira maior economia da União vai escolher, tanto mais que não há sondagens há duas semanas.
A correspondente da Euronews, Giorgia Orlandi, faz o ponto da situação, agora que os dados lançados.
"Estamos prontos a devolver grandeza, liberdade e orgulho à Itália", estas foram as palavras usadas por Giorgia Meloni ao dirigir-se a uma multidão animada na quinta-feira, por ocasião do comício final da coligação centro-direita.
Nessa mesma praça, na capital italiana, ainda hoje, os apoiantes do partido democrata, de esquerda, irão também reunir-se e, com o embargo das sondagens que teve início apenas duas semanas antes do dia das eleições, os resultados - que são esperados na segunda-feira - podem ter algumas surpresas.
Sabemos que muitas pessoas, muitos eleitores, irão decidir em quem votar no último minuto, embora a coligação de direita estivesse a liderar, por uma grande margem, nas últimas sondagens disponíveis.
E também teremos de olhar para a taxa de participação. Os analistas esperam uma afluência às urnas sempre baixa, o que reflete a desilusão dos italianos com as escolhas políticas, o seu pessimismo sobre o estado da democracia, dado a Itália ter mudado de governo com tanta frequência nos últimos anos.