Milhares de ucranianos passam fome e dependem do exército para sobreviver

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Nas zonas reconquistadas por Kiev, a crise humanitária é grave. Faltam alimentos, água e produtos básicos de higiene

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Milhares de ucranianos não têm o que comer nas zonas reconquistadas por Kiev. A crisehumanitária está pior do que nunca.

Os gritos de desespero dos ucranianos que não comem há dias já são comuns, em Kharkiv, na zona reconquistada pelas tropas de Zelenskyy. Pedem ao exército comida. Dependem dos militares para sobreviver.

As Nações Unidas dizem que nesta situação, a precisarem de ajuda para comer, estão 73.000 ucranianos.

Izium é a cidade onde mais fome há. Jens Laerke, porta-voz adjunto do Gabinete de Coordenação para Assuntos humanitários, diz que só em Izium, em Kharkiv, há de 8 mil a 9 mil pessoas que não têm comida.

A organização da ONU justifica esta crise com lojas e mercados destruídos ou encerrados, num sitio onde o centro da cidade passou a ser um lugar para tentar a sorte. "As famílias reúnem-se na praça principal da cidade para trocar pertences e comida para responder às necessidades básicas.", afirma Jens Laerke. 

De acordo com estimativas das Nações Unidas, nas áreas reconquistadas pela Ucrânia estão cerca de 140.000 pessoas, mas há quem faça as malas e parta, para cidades onde a vida é mais fácil.

Em Kupiansk, Kharkiv, viviam, antes da guerra, 28 mil pessoas. Agora, nem 4 mil resistem.

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