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Crise energética na Hungria

Em Budapeste, começam a fechar espaços públicos
Em Budapeste, começam a fechar espaços públicos Direitos de autor  TIBOR ILLYES/ 2017 LUSA - LUSA, S.A.
Direitos de autor TIBOR ILLYES/ 2017 LUSA - LUSA, S.A.
De Ádám Magyar
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Espaços públicos encerram por todo o país para poupar energia,

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A crise energética está a atingir a Europa e a Hungria não é exceção. Dezenas de cidades estão a fechar edifícios públicos com o objetivo de poupar energia.

Teatros, spas, piscinas, bibliotecas, museus e recintos desportivos estão a fechar portas. Na cidade de Szeged, com 160 mil habitantes, esta é já uma realidade.

A autarquia queixa-se que a fatura do gás multiplicou por sete e as ajudas o Governo demoram a chegar.

"O Estado húngaro criou um sistema disfuncional no setor municipal a partir de 1 de janeiro. Há municípios que têm estado parcialmente disfuncionais desde setembro, tentando desempenhar pelo menos parcialmente as tarefas públicas obrigatórias, ou seja, com transportes públicos reduzidos ou instituições fechadas", afirma o vice-presidente da autarquia, Tamás Kovács.

A situação repete-se por todo o país, com novas medidas a serem introduzidas quase diariamente.

Ao lado de Szeged, a pequena localidade de Makó conseguiu manter abertas as termas, vitais para o turismo.

A diretora da divisão de termas, Noémi Lajtosné Papp, conta que encontraram uma solução: "os nossos maiores consumidores são as termas. Portanto, seria demasiado se todas elas operassem ao mesmo tempo. Providenciámos para que as nossas nove termas funcionassem em rotação".

O pavilhão desportivo e o museu estão fechados, mas os habitantes locais estão resignados...

Budapeste tem mantido, por agora, os edifícios públicos abertos, mas o setor privado da capital mostra já sinais de agonia.

"Na semana passada soube-se que o maior hotel do país, o Hotel Hungária de 499 quartos, vai fechar, também, dentro de poucos dias e só volta a abrir no início de março. Com base no número de reservas preliminares, concluiu-se que não era economicamente viável" relata o jornalista da euronews Ádám Magyar.

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