Jornalista da BBC agredido e detido nos protestos na China

AFP
AFP Direitos de autor MICHAEL ZHANG/AFP or licensors
Direitos de autor MICHAEL ZHANG/AFP or licensors
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Ver vídeo: Profissional estava a cobrir as manifestações contra as restrições covid-19 na cidade de Xangai.

PUBLICIDADE

Um jornalista da BBC foi agredido e detido pela polícia em Xangai, nos protestos contra as restrições da covid-19.

O jornalista, que trabalha na delegação da BBC de Pequim, viajou para Xangai para cobrir as manifestações. De acordo com o testemunho que partilhou nas redes sociais, foi pontapeado e esbofeteado pelas autoridades. 

A BBC confirmou as agressões e diz não ter recebido nenhuma justificação para a detenção. 

"Esteve detido por várias horas antes de ser libertado. Durante a detenção foi esbofeteado e pontapeado pela polícia. Isto aconteceu enquanto trabalhava como jornalista acreditado", escreveu um porta-voz da BBC. 

A estação britânica de televisão diz que o jornalista não recebeu nenhum pedido de desculpas pelas agressões. 

A china assegura que o profissionais não se identificou como jornalista, de acordo com a AFP. 

O vídeo da detenção foi partilhado nas redes sociais por uma funcionária da concorrente CNN. 

Este é já o terceiro dia de protestos. Nas ruas, pedem-se direitos humanos e liberdade.

Os manifestantes dizem que as medidas covid-19 são "injustas e absurdas" e que não precisam de testes covid mas sim "liberdade". 

"Temos dignidade humana, somos humanos, somos chineses, precisamos de constitucionalidade!", grita um manifestante no protesto. 

A revolta aconteceu também na cidade de Wuhan. 

A China continua com uma política muito apertada em relação à covid-19. Nos últimos dias, os novos casos dispararam. Este domingo foram registadas 40 mil novas infeções. O que significa mais restrições.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Taiwan decidida em fazer frente à China

Chanceler alemão pede à China mais abertura económica

China responde à investigação da UE sobre os subsídios às indústrias verdes