Países europeus e NATO reforçam apoio à Ucrânia e discutem envio de mais armas e geradores para o país
A Ucrânia necessita de mais defesas antiaéreas para impedir que a Rússia continue a destruir as infraestruturas energéticas do país.
Esta foi umas das principais mensagens que o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, transmitiu aos sete homólogos dos países nórdicos e bálticos que visitaram Kiev na segunda-feira.
O presidente ucraniano agradeceu a visita. Volodymyr Zelenskyy afirmou que foi um importante sinal de apoio e solidariedade dos países aliados para com a Ucrânia. No entanto, avisou que o país está a preparar-se para mais bombardeamentos e alertou para possíveis evacuações na capital.
A visita dos chefes da diplomacia da Letónia, Estónia, Lituânia, Islândia, Finlândia, Noruega e Suécia teve como principal objetivo acelerar o fornecimento de armas e geradores à Ucrânia.
Para a chefe da diplomacia norueguesa, Anniken Huitfeldt"Putin não tem progressos no campo de batalha e por isso está a usar o frio como arma, cortando o fornecimento de eletricidade aos ucranianos comuns".
Entretanto, no Reino Unido, a primeira-dama ucraniana pediu uma resposta global contra os crimes de violência sexual durante a guerra.
Olena Zelenska anunciou que a justiça da Ucrânia iniciou já mais de 40 processos criminais por violência sexual cometidos durante a invasão russa iniciada em fevereiro.
Na Roménia, o secretário-geral da NATO reuniu-se com o presidente romeno antes da cimeira de dois dias como os Ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança Atlântica.
Jens Stoltenberg sublinhou que vai continuar o apoio à Ucrânia pois é essencial que "Vladimir Putin não ganhe" esta guerra.